Pífias emoções...

Esvaziarei meu peito das pífias emoções

que me restaram de outrora;

Guardando em mim os revés das lembranças

de algum tempo atroz ressonados dos ecos

primordiais das paixões temporais que

castigaram o meu ser.

Queimarei a alma em brasas flamejantes

de abastardo e infinito prazer;

Incandescente ardor do meu furor

corpóreo ardendo em mim as chamas

pecaminosas da minha lasciva alma.

Declamarei poesias a esmo como se

fossem notas de um breve lamento;

Compondo árias coloquiais de um solo

único e constante no sepulcro memorável

da decepção.

Contestarei as escrituras do meu destino

revogando as estruturas da minha existência

rasgando as epigrafes do livro que compõem

as vertentes dos episódios da minha vida.

Bendizer-ei ao vento sob a briza suave do

mar às varias ênfases de um iluminado luar

tecendo infinitos versos que justifiquem

esse breve amar...