Subsistência
Ah! amada
Enquanto longínqua estás
dos meus olhos
Olhos negros e tristes
que só sabem brilhar por ti
Não sabes da pungente amargura
em que vivem mergulhados
esses tristes olhos.
Não é a ausência pela ausência
É a ausência pela necessidade.
É quase a própria subsistência.
É mais que tocar,
que sentir.
É o próprio viver.
Ah! amada
Eu te amo tanto,
que quando longínqua estás,
eu não vivo,
subsisto!