Subsistência

Ah! amada

Enquanto longínqua estás

dos meus olhos

Olhos negros e tristes

que só sabem brilhar por ti

Não sabes da pungente amargura

em que vivem mergulhados

esses tristes olhos.

Não é a ausência pela ausência

É a ausência pela necessidade.

É quase a própria subsistência.

É mais que tocar,

que sentir.

É o próprio viver.

Ah! amada

Eu te amo tanto,

que quando longínqua estás,

eu não vivo,

subsisto!

WMfrança
Enviado por WMfrança em 30/01/2009
Código do texto: T1412365
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