Amor Canoro
Chove lá fora
Sou o centurião do sofrimento
Sentimento que não vai embora
Muito embora seja mais lamento
Às cercanias desse sertão
Voam lendas e segredos
Do ódio à paixão
Da segurança aos medos
Sobe um frêmito sentimento por tua cerviz
Como corre livre no cerro o aldeão
Cerúleo sentimento que se vai diante do teu nariz
No meu chalé confronto a solidão
Num surreal baticum interno eterno frenesi
Coração bélico, guerrilheiro de farroupilha
Malaguenha ambiente, louca mistura, não enlouqueci
Malquisto sentimento malsonante que abomino de mim
Amor, que mata e faz viver...