CONJUGA-ME!
(Poema classificado para compor a Antologia da Editora CBJE "Os mais belos poemas de amor")
Peço –te amor, conjuga-me!
Quero me situar no seu tempo,
ser flexionada em todas as minhas formas.
Ser para ti única,
rara, singular,
e com este amor imenso
que prá você sempre será plural.
Não quero apenas
ser um número na sua vida,
mas quero ser pessoa,
tempo, modo e voz.
Conjuga-me no seu presente:
hoje, agora, nesse exato instante.
Mas não se esqueça
de que já vivemos ,
um pretérito inesquecível,
onde você foi perfeito!
E quando eu já te achava bom demais,
você conseguiu ir além
e se tornou para mim
um ser mais que perfeito!
Mas um dia,
(como em toda relação),
tivemos conflitos,
brigamos, terminamos, voltamos,
e eu vi que até no imperfeito
você era tudo de bom!
Conjuga-me, amor!
Quero estar presa a você,
unidos no mesmo jugo,
quero fazer parte do seu futuro,
estar no seu presente melhor do que já estive no seu passado.
Quero ter você de todos os modos:
No indicativo, mostrando-me o caminho a seguir;
No subjuntivo, questionando-me na hora da dúvida
e até no imperativo,
quando você assume seu lado mandão
e se põe a me dar ordens.
E mesmo que eu não obedeça,
mesmo que o tempo ferva,
nesses momentos,
eu sempre vou ouvir sua voz ativa
(nunca passiva),
aquela mesma voz que me diz “te amo”
nas madrugadas em que o amor explode,
exatamente no instante em que se ocupas
de atender a este meu pedido,
(quase uma súplica):
Conjuga-me!
(Poema classificado para compor a Antologia da Editora CBJE "Os mais belos poemas de amor")
Peço –te amor, conjuga-me!
Quero me situar no seu tempo,
ser flexionada em todas as minhas formas.
Ser para ti única,
rara, singular,
e com este amor imenso
que prá você sempre será plural.
Não quero apenas
ser um número na sua vida,
mas quero ser pessoa,
tempo, modo e voz.
Conjuga-me no seu presente:
hoje, agora, nesse exato instante.
Mas não se esqueça
de que já vivemos ,
um pretérito inesquecível,
onde você foi perfeito!
E quando eu já te achava bom demais,
você conseguiu ir além
e se tornou para mim
um ser mais que perfeito!
Mas um dia,
(como em toda relação),
tivemos conflitos,
brigamos, terminamos, voltamos,
e eu vi que até no imperfeito
você era tudo de bom!
Conjuga-me, amor!
Quero estar presa a você,
unidos no mesmo jugo,
quero fazer parte do seu futuro,
estar no seu presente melhor do que já estive no seu passado.
Quero ter você de todos os modos:
No indicativo, mostrando-me o caminho a seguir;
No subjuntivo, questionando-me na hora da dúvida
e até no imperativo,
quando você assume seu lado mandão
e se põe a me dar ordens.
E mesmo que eu não obedeça,
mesmo que o tempo ferva,
nesses momentos,
eu sempre vou ouvir sua voz ativa
(nunca passiva),
aquela mesma voz que me diz “te amo”
nas madrugadas em que o amor explode,
exatamente no instante em que se ocupas
de atender a este meu pedido,
(quase uma súplica):
Conjuga-me!