Este é um dos primeiros poemas que publiquei aqui no Recanto. O reapresento numa nova leitura de imagem, agradeço desde já seu comentário. 


BOA NOITE, AMOR!


Tu chegaste bem perto,
E me disseste: “perdão, eu ti trai”.
Em seguida, num sonho tu fugiste
Com um anjo louro para o paraíso.
Apenas por um momento tu o amaste
E eu não mais existia.

Boa noite amor!
Dorme e não pense mais nisto. Não é realidade.
Mas desta vez sonhe só comigo, querido.
Esqueça o anjo e a fuga,
Caminhemos juntos pelo céu,
De mãos dadas, cantando o poder da vida.
Boa noite, amor!
Agora estás dormindo, como eu.
Eu devia dizer-te que, em sonho,
Outra noite te encontrei
E de ti não queria separar-me,
Escondida eu confesso que chorei,
Eu estava a me iludir e quase a te pedir
Mais um sorriso, uma carícia.
Tu não estavas mais dentro de mim.
Cegava-me o desejo.
Talvez um dia me perdoarás.
Boa noite, amor!
Dorme! A verdade nunca saberás, é melhor assim.
Em meu sonho tu estarás comigo, querido.
Juntos andaremos pelo céu, mão na mão,
Cantando uma velha canção.
Boa noite, amor!
Mas esta noite sonhe comigo. Estarei sempre contigo.
Dorme! A verdade nunca saberás, é melhor assim.
BOA NOITE, AMOR!



(Hull de La Fuente)
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Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 28/01/2009
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