Taciturno

Nada direi ao amor
Em silêncio e taciturno
Ficarei, até quando?
Não sei.

Ouvirei, até porque imperceptível
Não estarei, apenas ao amor
Nada falarei.

O silêncio será meu refugio
Vou evitar gritar, vou sorrir
Mas ao amor nada direi.

A insignificância do  meu ser
Irei recolher, embrulhar
E jogar fora, em torno de mim
Os amigos, amar o agora.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 28/01/2009
Reeditado em 28/01/2009
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