Calar
Era assim o amor naquele tempo
Doce flor no orvalho da manhã
Era o ninho, abrigo dos filhotes
Os carneiros brancos lá na serra
Era a gata amamentando a cria
Uma terra com cheiro de umidade
O infinito azul do céu festivo
O cair da névoa pela noite
Da vontade, o açoite renitente
Claro archote iluminando a mata
E nem era o tempo das certezas
Mas agora impera esse calar
Era assim o amor naquele tempo
Doce flor no orvalho da manhã
Era o ninho, abrigo dos filhotes
Os carneiros brancos lá na serra
Era a gata amamentando a cria
Uma terra com cheiro de umidade
O infinito azul do céu festivo
O cair da névoa pela noite
Da vontade, o açoite renitente
Claro archote iluminando a mata
E nem era o tempo das certezas
Mas agora impera esse calar