Minhas penas
Entre as dores e os risos já se foi,
de outros sisos jardim assim florido.
Houve amores sem fim, porém quem diz
que o matiz do canteiro descorou...
Ai de mim que jamais sei o que sou!
Dessa lei nunca mais vou escapar,
do meu lar só conheço a forma adunca,
endereço que trunca meu querer.
Venho a ter arranhões pelo caminho
e adivinho armadilhas entre as urzes.
Já polvilha a floresta a chuva rala,
numa escala sem graça e sem perdão,
pois me zurzes e as penas caem ágeis...
E o que são, senão frágeis os amores?
nilzaazzi.blogspot.com.br
Entre as dores e os risos já se foi,
de outros sisos jardim assim florido.
Houve amores sem fim, porém quem diz
que o matiz do canteiro descorou...
Ai de mim que jamais sei o que sou!
Dessa lei nunca mais vou escapar,
do meu lar só conheço a forma adunca,
endereço que trunca meu querer.
Venho a ter arranhões pelo caminho
e adivinho armadilhas entre as urzes.
Já polvilha a floresta a chuva rala,
numa escala sem graça e sem perdão,
pois me zurzes e as penas caem ágeis...
E o que são, senão frágeis os amores?
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