Teu Gosto
Que gosto é este que me invade
A boca cheia de dor,
É este gosto do cair da tarde,
De inocência sem remorso,
Do fazer o que posso,
É o gosto do amor?
Já cantei muitas vezes aqui
Que foi teu beijo doce,
Teu olhar e teu sorrir
Que me fez viver de novo
Como se um homem novo
De novo eu fosse.
E tuas mãos, cheias de amor,
Não disfarçam a rara beleza
Deste cálido tremor,
Deste esperado momento
Onde corpo e pensamento
Cumprem o eterno dever
De se completar, preencher
E ser natureza.