Teu Gosto

Que gosto é este que me invade

A boca cheia de dor,

É este gosto do cair da tarde,

De inocência sem remorso,

Do fazer o que posso,

É o gosto do amor?

Já cantei muitas vezes aqui

Que foi teu beijo doce,

Teu olhar e teu sorrir

Que me fez viver de novo

Como se um homem novo

De novo eu fosse.

E tuas mãos, cheias de amor,

Não disfarçam a rara beleza

Deste cálido tremor,

Deste esperado momento

Onde corpo e pensamento

Cumprem o eterno dever

De se completar, preencher

E ser natureza.

Fábio Codogno
Enviado por Fábio Codogno em 26/01/2009
Código do texto: T1406186
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