RODA VIVA

O poeta sente a cada dia  
No seu interior os apuros da vida...  
E diante uma roda-viva...  
 
Fala dos seus sentimentos  
E muito mais de um verdadeiro amor.  
Ele chora sem ninguém vê, ele se cala  
Para que não o veja sofrer...  
 
Mas logo se consola  
Disfarçando assim tão somente  
A sua dor... O poeta versa e canta, ama!...  
 
E sob as luzes da ribalta,  
Deixa que seu coração mais uma vez
Trabalhe com esmero, e venha tão somente
Uma nova vida transparecer.