NA DESPEDIDA

Quando temos que nos despedir,
é como se a luz se ausentasse,
como se eu morresse um tanto,
e nada, nada mais eu amasse, 

apenas sorvesse esse espanto.


Quando, afinal, temos que ir,
sofro... choro... como padeço!


- Ah, eu anoiteço! -


E desse modo, quase inerte,
tão somente quedo à espera
que um novo dia me desperte...

***
Silvia Regina Costa Lima
21 de janeiro de 2009


Tela: Psyche et LAmour - Adolphe Bouguereau

 

SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 25/01/2009
Reeditado em 11/11/2021
Código do texto: T1404342
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