Fênix
FÊNIX
Como se fosse um barco à deriva
Naveguei solitária dentro de mim
Transformei o amor cheio de rebeldia
Numa aprazível ondulação
de ternura sem fim...
Como as lavas fervilhantes de um vulcão
Causando destruição,
semeando rastro de dor
Golpeava a mim mesma
no auge da paixão
Abrindo cicatriz nesse confuso clamor...
Pasma,
frente à inusitadas circunstâncias
Gemia como cachoeira
que nas pedras vibrava
Ao sabor de buscas
e paixões inacabadas...
Ah! Quão belo mundo em cascata
Surgiu em ânsia
Livre qual fênix que das cinzas revoava
Ressurgi das sombras
para viver com você
as emoções sonhadas.
NORMA BÁRBAR