Fênix

FÊNIX

Como se fosse um barco à deriva

Naveguei solitária dentro de mim

Transformei o amor cheio de rebeldia

Numa aprazível ondulação

de ternura sem fim...

Como as lavas fervilhantes de um vulcão

Causando destruição,

semeando rastro de dor

Golpeava a mim mesma

no auge da paixão

Abrindo cicatriz nesse confuso clamor...

Pasma,

frente à inusitadas circunstâncias

Gemia como cachoeira

que nas pedras vibrava

Ao sabor de buscas

e paixões inacabadas...

Ah! Quão belo mundo em cascata

Surgiu em ânsia

Livre qual fênix que das cinzas revoava

Ressurgi das sombras

para viver com você

as emoções sonhadas.

NORMA BÁRBAR

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 24/01/2009
Código do texto: T1401879
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