Alma na solidão

Esta solidão intensa, que ao chorar por dentro

Meu grito inunda a alma de lagrimas inocentes

Alma que se oculta entre as grades profanas

Agonizando o rosto sugado de trilhas nevoadas

O estrídulo das vozes interiores semelham-se

A um onagro saltando sobre o torvo precipício

O vento desfralda a modelar-me o corpo pálido

Deixando sorver o sol, sem empalidecer a tarde

Sangrando as sombras funerárias, engolindo o pranto