Quando

Desfaço lençóis

na ânsia do começo

(sem fim)

ciclo que se refaz

em microscosmos

ecoando

( nossas células embriagadas)

feito esmeraldas

reluzentes

acima

Ardo

in-consciente

de tanto...

em lumiar presente

pulsação diferente

atrevimentos só nossos...

singular

E quando a porta se bate

com força

escancaram-se fechaduras

outrora de outros

mundos

em desalinho

harmônicos

de nosso encontro

i-real com a vida

aceno em descompasso

eterno retorno

do novo

que fazemos

a cada encontro

valer cada suspiro

vigíliamorosa

(ah! nosso tempo, só nosso...)

ensandecida

de poros

Ana Paula Perissé
Enviado por Ana Paula Perissé em 23/01/2009
Reeditado em 20/04/2009
Código do texto: T1400154
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