De repente, o amor!
Foi de súbito,
Como um relâmpago você chegou,
E naquele encontro,
Meu rosto iluminou.
Era o brilho do seu olhar,
Que tanto me fitava,
A me hipnotizar,
Que me escravizava.
Rompante de repentino amor,
Tratou-se de logo estar,
Perto de mim com seu furor,
Para me apaixonar.
Você em fúria ardente,
Não continha-se de desejos,
Não queria-me somente,
No afago de seus beijos.
E entregue em teus braços,
Não sabia onde estava,
Conduziu-me para o ardor,
Que o amor nos embalava.
Sua volúpia a me embrenhar,
Sem tréguas e desbravador,
Estava-me a extasiar,
Em sentir o teu sabor.
Tão de repente apareceu,
Tão audaz me cativou,
Agora serás sempre meu,
Porque de ti agora eu sou.