SEREIA DO MAR
Deitado na areia – meu leito
Teu peito abrasado fala
Todo meu ser se cala
E ouve teus “ais”
Tanto faz ser a lua
Ou apenas uma estrela
A me ver beijando a sereia
Deitada na areia, à beira do cais
E por mais que eu possa querê-la
Semideusa, seminua
Em casa, na praia ou na rua
Outra vez não poderei tê-la.
COMENTÁRIOS/CRÍTICAS:
As paralelas, elas são eternas culpadas, seguem juntos a mesma estrada e nem sequer se encontram, como é possível na vida do poeta tanto desencontro? Quando ela chega ele já se foi, ele vem e ela já voltou, pobres amantes, eternos errantes. Um abraço querido poeta.
Enviado por Ana Maria Carvalho em 23/01/2009 09:18
para o texto: SEREIA DO MAR (T1399734