Amar-te
Um dia eu escrevi para ele assim:
Amar-te, é a maior das minhas inconseqüências,
Amar-te é reconhecer-me por dentro,
Com todas as minhas imperfeições,
Amar-te é como se amando o mar
De tanto amor, mergulhasse profundamente,
Deixando-me afogar em suas ondas.
Amar-te é ser um pássaro que voa para o infinito
Livre fora de seu limite.
Amar-te é ficar dentro da irracionalidade
É conviver com uma loucura consciente.
Agora caro:
O tempo passou com ele também a ilusão
A vida continua seu curso...
Sem se importar com o ontem, o hoje, se terá amanhã.
Se você passou, ainda não sei!
Dentro de mim hoje habita:
Uma racionalidade controlada,
Uma esperança sem fantasias,
Uma poesia...
Ainda.