Como te quero

Ah, confesso que andei errado.

Escolhi estradas estreitas

Aos largos braços abertos seus.

Confesso que agora sou seu.

Confesso que fui um trôpego,

Até que me alinhasse aos lábios teus.

Não quero mais impedir que o sol que é você

Adentre ao meu lar.

– Pode entrar que a casa é sua.

Confesso que negar que te amo

É me tornar o próprio culpado

Da minha infelicidade...

Seria me desamar o suficiente para me odiar até.

Confesso agora que te quero sempre.

Como quero ar,

Como quero alimento,

Como quero água pra beber...

Ah! E confesso: Como te quero pra mim!

Vavá Borges
Enviado por Vavá Borges em 20/01/2009
Código do texto: T1395179