TEUS SEIOS

TEUS SEIOS

Despe-os da transparência
Dessas vestes!
Nenhuma intenção
Há em mim de violá-los!
Quero apenas admirá-los
E... talvez beijá-los
Com a suavidade dos colibris
Em busca do néctar
Dos lírios dos campos.
E das flores
Que nos espreitam
Silenciosas e perfumadas.

Solta-os em minha mãos ansiosas
De criança travessa
Com o coração palpitante
De desejos proibidos!
Oh, minha amada, deixa-me sentir
A febre que emana do teu corpo
Como um musical divino
Que entorpece os deuses
Diante do corpo de Afrodite!

Pablo Calvo
Enviado por Pablo Calvo em 20/01/2009
Código do texto: T1394693
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