Ironia da vida
Adianta-se a vida confinante a morte!
Rindo unido ao sepulcro caminhemos.
Negra, hiante, a porta da catacumba
Qual rosa delicada de sonhos perdida.
Corpo, esplendor sem destino, a extinção
Remete-nos a flor mais pálida conhecida
Que constantemente ronda nossa vida
À infinita balada, dor da perseguição.
Em seus carmins sombrios coberta vem
A pancada de martelo fúnebre e dolorida
Dos sonhos a perene embarcação da vida.
E despede-se... Lá se vão alegres mundos
Lá vem a bruxa que devora vidas e sonhos.
Adianta-se a vida confinante a morte!
Rindo unido ao sepulcro caminhemos.
Negra, hiante, a porta da catacumba
Qual rosa delicada de sonhos perdida.
Corpo, esplendor sem destino, a extinção
Remete-nos a flor mais pálida conhecida
Que constantemente ronda nossa vida
À infinita balada, dor da perseguição.
Em seus carmins sombrios coberta vem
A pancada de martelo fúnebre e dolorida
Dos sonhos a perene embarcação da vida.
E despede-se... Lá se vão alegres mundos
Lá vem a bruxa que devora vidas e sonhos.