Sem rumo
Não sei o que se passa
Em meu coração
Um desconforto
Um agir sem emoção
Me pego sempre a olhar
Em sua direção
Carros vindos
Na contramão
Sou eu que não
Estou na minha razão
Os carros correm
Em suas direções
Este sentimento de disputa por alguém
Que nem me olha
E se olha é com desdém
Quero mudar par outro país
Onde se vive mais feliz
Pois aqui só o rancor
É que tem raiz
Pois tudo que se planta
Nasce neste país nasce
Ate:
A raiva
O rancor
A inveja
O desamor
A injúria
O desprezo
No tempo da minha mãe
Sempre ouvia ela falar
Que terra maravilhosa
É a do nosso país
Tudo que se planta dá
Só que as pessoas esqueceram
Desse velho ditado
Preferem mais semear:
O ódio
A ganância
A disputa quem é o melhor
E deixaram para trás:
A ternura
O cavalheirismo
O amor
A amizade
O coleguismo
Companheirismo
A cumplicidade
Por isso que estou assim hoje
Sem rumo
Sem direção
Sem amor no coração
sol pereira
Rio de Janeiro, 20/01/2009
Não sei o que se passa
Em meu coração
Um desconforto
Um agir sem emoção
Me pego sempre a olhar
Em sua direção
Carros vindos
Na contramão
Sou eu que não
Estou na minha razão
Os carros correm
Em suas direções
Este sentimento de disputa por alguém
Que nem me olha
E se olha é com desdém
Quero mudar par outro país
Onde se vive mais feliz
Pois aqui só o rancor
É que tem raiz
Pois tudo que se planta
Nasce neste país nasce
Ate:
A raiva
O rancor
A inveja
O desamor
A injúria
O desprezo
No tempo da minha mãe
Sempre ouvia ela falar
Que terra maravilhosa
É a do nosso país
Tudo que se planta dá
Só que as pessoas esqueceram
Desse velho ditado
Preferem mais semear:
O ódio
A ganância
A disputa quem é o melhor
E deixaram para trás:
A ternura
O cavalheirismo
O amor
A amizade
O coleguismo
Companheirismo
A cumplicidade
Por isso que estou assim hoje
Sem rumo
Sem direção
Sem amor no coração
sol pereira
Rio de Janeiro, 20/01/2009