SEMPRE

Começo de ano, revirando o baú encontrei isso:

SEMPRE

Sempre foste a chama do meu amor.
Daquele amor fugaz de adolescente,
que não mede conseqüência de loucuras
e em nome da aventura não teme a dor.
Sempre plantaste neste teu amante
os anseios da paixão mais linda e pura.

Sempre planejei para ti uma felicidade
que jamais poderias um dia conceber.
Nunca esperei meus planos mudar
até que, de repente, veio a fatalidade
que fez o meu mundo estremecer.
Por quê tão jovem foste desencarnar?

Muitas décadas já se passaram,
mas tu não deixas jamais teu lugar
perene e de honra em meu coração.
Romances e casamentos ocorreram,
mas por mais que esta vida tripudiar,
tu serás sempre minha grande paixão !

14/01/08
(homenagem, in memorian, a Jane Antunes da Cunha)
Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 19/01/2009
Reeditado em 05/03/2009
Código do texto: T1393384
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