A ponte do Sumaré

À tarde entristece o pássaro que pousado
Sobre o tronco espera o anoitecer,
Quando há um luar um pouco se alegra
Quando não espera apenas o amanhecer.

E canta em alvorada meu ser enaltecendo
Voando sai e labutando vai para sobreviver
É pássaro, é frágil e ao mesmo tempo forte
E espalhando vai sementes de sul a norte.

Nas cataratas, lagos, riachos ou numa poça
Qualquer sacia sua sede, num mundo sem fronteiras
Desconhece a liberdade, pássaro voante atravessando
Vai à invisivel ponte suspensa do Sumaré.*

* Sumaré - Rio de Janeiro
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 18/01/2009
Reeditado em 19/01/2009
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