O amor de cara limpa
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Quando era menina
acreditava nos contos de ninar
nas fadas e duendes
nas bruxas e sereias.
Aos quinze anos
sonhava a vida
feito um romance.
Desenhava o amor
na areia
e fazia pedidos
às estrelas.
Aos vinte...
Tudo mudou de nuance
o amor se apresentou de cara limpa
escancarando-se a minha frente
com pétalas e espinhos...
Hoje, ainda não o entendo
tem dias que ele vem ameno,
noutros vêm corroendo
e leva um pouco de mim.
(Sirlei L. Passolongo)
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