ÁGUAS TURVAS

Um fruto podre

Fétido

Cálido

Seco e pálido

Reflete a alma fraca

Flácida e cálida

Num palco nu

De alma e corpo

Vazio e frio

Desce o pano sobre mim

Descerra-se o mundo

de insano fim

No ladrilho que reveste o peito

Já nao sinto passos

Minha lembrança hoje é vaga

São pequenos e incertos traços

De antigos beijos e abraços...

Que um dia dei!

luis lopes
Enviado por luis lopes em 18/01/2009
Código do texto: T1390794
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