ÁGUAS TURVAS
Um fruto podre
Fétido
Cálido
Seco e pálido
Reflete a alma fraca
Flácida e cálida
Num palco nu
De alma e corpo
Vazio e frio
Desce o pano sobre mim
Descerra-se o mundo
de insano fim
No ladrilho que reveste o peito
Já nao sinto passos
Minha lembrança hoje é vaga
São pequenos e incertos traços
De antigos beijos e abraços...
Que um dia dei!