Fidalgo amor...

Você dorme fidalga de amor,

Opulenta em pedras abrangente

Gemendo no sonho tremente...

Os túmidos seios soluçantes em fogo,

Embalam a alcova em movimentos queixosos,

Os sinos choram em flébeis gemidos de ossos

As dobras de cetim deixam marcas em parágrafos,

No sorvedouro minha impaciência no teu corpo,

Enquanto me doma cerviz no carrilhão do tempo

Porque deste desdouro?, Choras em aflição

Gentil amante agora! Depois de saciada sede,

Devoramos a noite, ambos, a eterna saudade