AMOR SEM FRONTEIRAS

Falar de amor é como beber água de uma fonte inesgotável, viajar pelo imaginário num sonho interminável, ultrapassar as fronteiras do infinito de maneira incontestável! Pois as emoções afloram a flor da pele, fazendo com que os sentimentos transbordem, os corações palpitem forte e de forma acelerada e intermitente dando asas à imaginação libertando-a das as amarras da razão. Aonde o pensamento vaga liberto levando a voz do coração sem limites, sem fronteiras a lhes demarcar, pois à vontade de nos unirmos ao ser amado, em nossa louca ânsia por amar, nem percebemos, nem nos damos conta de que muitas das vezes podemos nos ferir, nos machucar.

Quem ama vive numa realidade surreal onde nem tudo é real! Existem comportamentos diversos associados à postura dos amantes desde o passional que age de maneira irracional ao passivo que não age, não reage, não interage quedando-se inerte numa passividade mortal. O amor é puro e ao mesmo tempo profano, é louco, insano! Porém quando a razão toma conta da relação não escutando aos apelos do coração temos aí o amor racional, sem pressa, mas também sem emoção, sem o sentido próprio da paixão. O amor correspondido é a melhor coisa do mundo ao passo que o amor platônico é doentio e até mesmo irônico onde só um ama pelo outro, que não recebe nada em troca, a não ser um sorriso sardônico por parte do objeto da obsessão, mas nem se quer um vestígio de compaixão.

O amores sem fronteiras são aqueles sem temores de quaisquer espécies, onde imperam as emoções em prol das razões, onde se buscam sentir a força física das grandes paixões que mexem sobremaneira com nossos corações fazendo brotarem todas sensações próprias das emoções, sem medos e com coragem de transpor obstáculos até atingir o nirvana pleno! O ápice do sentimento maior, maravilhoso e prazeroso chamado amor.

Autor: Francisco Gilbens Bezerra Franco