Pranto Prateado
O poema que não escrevi
Faço pra ti agora
Por um tempo as palavras sumiram
As rimas desapareceram na fumaça
Da ilusão de que tinha a ti comigo
O verso que não escrevi
Ficou preso na garganta
Assim como o grito contido
A lágrima escondida
Que tentei não mostrar
Mas logo refletiu na lua
Que veio pratear o meu pranto
Já não mais pranteado de dor...
De uma cor prata misteriosa
Da cor da noite
Que me dá inspiração
Pra escrever agora
O poema que não escrevi.
(Vera Helena)
Vitória/Es - Em 18/01/09 –