Pranto Prateado

O poema que não escrevi

Faço pra ti agora

Por um tempo as palavras sumiram

As rimas desapareceram na fumaça

Da ilusão de que tinha a ti comigo

O verso que não escrevi

Ficou preso na garganta

Assim como o grito contido

A lágrima escondida

Que tentei não mostrar

Mas logo refletiu na lua

Que veio pratear o meu pranto

Já não mais pranteado de dor...

De uma cor prata misteriosa

Da cor da noite

Que me dá inspiração

Pra escrever agora

O poema que não escrevi.

(Vera Helena)

Vitória/Es - Em 18/01/09 –

Helena Serena
Enviado por Helena Serena em 17/01/2009
Reeditado em 20/01/2009
Código do texto: T1390010