No peito apertado trago
Lembranças do que vivemos
Teus beijos, teus abraços
Presentes no pensamento!

A água morna do mar
Meu corpo seminu, acaricia
Fecho os olhos
Enternecida lembrando
Nossos momentos de amor!

Lembranças boas são para serem eternizadas, mesmo que sejam em versos simples como esses.

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LEMBRANÇAS

Lembro bem da beleza do semblante,
lembro o dia em que a quis para ser musa,
lembro a dor que doeu em sua recusa
dor ferina, cruel e humilhante!
Lembro a cala de cada novo instante
da vida de minh’alma, tão confusa!
Lembro a lembrança sílfide e difusa
do vulto de mulher de mim distante. Lembro, afinal, que nunca mais a vi
e lembro que até hoje só vivi
na penitência de quem reza a si,
para uma santa deslumbrante e bela.
E lembro, com saudade, o nome dela:
Parece que o seu nome era...Esqueci!

Odir, de passagem pelas belas lembranças de Mazé Carvalho.

Obrigada poeta pelo carinho.