Deserto de ausência
Tua alma burila sem sonhares,
Sobre hibernas centelhas adormecidas
Emergindo no regaço cristalino dos pomares
Tuas tempestades devorando o amanhecer,
Ao canto... duas lagrimas levitando na alma,
Com flores amareladas, neste grande esquecer
Os lírios serpenteiam nas alfombras
Irisando tuas entranhas no sonho sol
Onde a alma sem morada escondia-se nas sombras
Este espírito devora voraz...a ardência,
As feridas, rogam lenitivo na imensa dor,
Passando bálsamo sobre um deserto de ausência