QUERO

Embrenhar-me vadio

Na tua mata ciliar

Tua vertente reprisar

Até formar um rio.

Nadar pelos veios

Que alimentam teu cio

Preservar o teu meio

Pra sobreviver no estio.

Na margem lactente,

Aproveitando a umidade,

Semear com liberdade

Minha melhor semente.

Vilmar Daufenbach
Enviado por Vilmar Daufenbach em 15/01/2009
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