Alma e paz

A insônia acompanhava a noite

Cobrindo delicadamente os sonhos

A madrugada serenava as pedras de sal

Meus olhos caminhavam sonolentos,

Vestindo as dobraduras do tempo

Quase flagelado de tanta saudade

Grãos de areia faziam solidão nas pegadas

Molhadas de mar, enquanto o mormaço

Castigava os sentidos sem significados

Minha alma se vestia de paz,nos confins do coração