QUASE

A curva do acaso
cruzou o meu olhar no teu.
E um silencioso aceno
evidenciou um passado
que não se perdeu.

Num lampejo
mi'as retinas reluziram
em tuas centelhas fulgurantes.

E quase,
num involuntário
gesto lancinante,
balbuciei teu nome
instantaneamente
emudecido
na fingida indiferença.

Ninguém percebeu
aquela súbita evidência
revivida.
E a rua dispersou nossos rostos
na distância...
E na curva do acaso nos perdemos.

LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 14/01/2009
Reeditado em 14/01/2009
Código do texto: T1385024
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