Um minuto apenas
Brincadeira séria de não ter.
Acabei por esquecer
a maneira gostosa de ao teu lado ser.
Inefável saudade do sabor da tua boca
que procurava sempre a maneira mais louca
de me dar o mais intenso prazer.
Ainda sinto na pele o gozo,
naquele abraço gostoso,
do leve calor do seu corpo.
Tuas mãos passeando por mim, numa carícia suave,
como o toque das ondas beijando a areia do mar;
numa deliciosa sintonia entre nós dois;
levando consigo a saudade, como se breve não fosse voltar.
De ter-te de volta ao meu lado, repousa em mim a esperança.
De ver-te presente seja nos menores instantes;
seja quando a vida nos permita mais festança.
Quero ter de novo o teu amparo, teu abraço forte.
Quero ter de volta o meu norte.
Quero eternizar nossos momentos.
Ainda que durem um minuto apenas.
Eles valerão por uma vida.
Pela simples razão de ter-te deitada em meu peito.
Ainda que eu não tenha o direito.
Sonho acordado um sonho impossível.
Em sonho o nosso amor é permissível.
Em sonho eu te posso ter.
Acordo te desejando ver.
Saber da existência tua,
do vivo amor nosso que é.
É apenas por esse motivo
que eu me mantenho de pé.
Este texto faz parte da coletânea Alma Nua de Ivo Crifar, pela editora Baraúna.
Brincadeira séria de não ter.
Acabei por esquecer
a maneira gostosa de ao teu lado ser.
Inefável saudade do sabor da tua boca
que procurava sempre a maneira mais louca
de me dar o mais intenso prazer.
Ainda sinto na pele o gozo,
naquele abraço gostoso,
do leve calor do seu corpo.
Tuas mãos passeando por mim, numa carícia suave,
como o toque das ondas beijando a areia do mar;
numa deliciosa sintonia entre nós dois;
levando consigo a saudade, como se breve não fosse voltar.
De ter-te de volta ao meu lado, repousa em mim a esperança.
De ver-te presente seja nos menores instantes;
seja quando a vida nos permita mais festança.
Quero ter de novo o teu amparo, teu abraço forte.
Quero ter de volta o meu norte.
Quero eternizar nossos momentos.
Ainda que durem um minuto apenas.
Eles valerão por uma vida.
Pela simples razão de ter-te deitada em meu peito.
Ainda que eu não tenha o direito.
Sonho acordado um sonho impossível.
Em sonho o nosso amor é permissível.
Em sonho eu te posso ter.
Acordo te desejando ver.
Saber da existência tua,
do vivo amor nosso que é.
É apenas por esse motivo
que eu me mantenho de pé.
Este texto faz parte da coletânea Alma Nua de Ivo Crifar, pela editora Baraúna.