Tu... meu vício
Tu meu vício e delírio,
meu vinho que embriaga;
Do meu corpo és o martírio,
bem cruel, quando me afaga.
Que fere tão cruelmente,
que me deixa triste e frio;
Fazer poemas… demente,
tal como as águas do rio.
Correm doidas sem parar,
apenas acariciando.
Mas quero beijar… beijar,
a mulher que estou amando.
Preciso de ti mulher,
és água da minha sede.
Não te dês a um qualquer,
malha larga… tua rede.
Vem! Quero o teu carinho,
a loucura do amor…
Meu delicioso vinho,
que me dá vida e calor.
O templo vou adentrar;
És a minha pitonisa.
Em sacrifício rezar,
no altar… sacerdotisa.
Serei o teu sacrifício,
nesse altar que é amor.
Será o fim do meu vício;
Desta vida… o fulgor.