amarraduras do espaço e do tempo

Peregrino em minha jornada

Ouço sons

Que é quase choro humano pelo ar.

Será você?

O vento do destino

Em sua força invencível

Apartou rudemente

O Pequenino botão que ainda não tinha vivido

Sancionando sua existência

A longínqua estrela da sabedoria

Misteriosa e impenetrável.

Quando sentires o vento passar

Liberte as amarras do espaço e do tempo

Venhas

Na quietude do alvorecer

Ao romper da aurora

Dantes do Sol se encaminhar para o ocaso

Em suas miríades

O orvalho silencia o destino

Transmudando as trevas em amor e Luz

Venhas

Na quietude do alvorecer

Marília
Enviado por Marília em 14/01/2009
Reeditado em 15/02/2014
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