amarraduras do espaço e do tempo
Peregrino em minha jornada
Ouço sons
Que é quase choro humano pelo ar.
Será você?
O vento do destino
Em sua força invencível
Apartou rudemente
O Pequenino botão que ainda não tinha vivido
Sancionando sua existência
A longínqua estrela da sabedoria
Misteriosa e impenetrável.
Quando sentires o vento passar
Liberte as amarras do espaço e do tempo
Venhas
Na quietude do alvorecer
Ao romper da aurora
Dantes do Sol se encaminhar para o ocaso
Em suas miríades
O orvalho silencia o destino
Transmudando as trevas em amor e Luz
Venhas
Na quietude do alvorecer