O vinho

Na transcendência desta taça encarnada

Denota a silhueta de um caso antigo

Trazendo à mente turva, pensamento embebido

Dos doces beijos... corpos unidos... bocas seladas...

De uma noite, que embevecido por um perfume acre

Dá-se por completo em corpo e alma

A quem se deseja, loucamente extasiado...

Perdido em meio aos sussurros delicados

Ditos ao pé-de-ouvido, nos corpos já suados...

No rubro mundo desses álcoois inebriantes

Vermelhos sons de um prazer infindo

Tornando lindo o leito dos amados...

Amantes, quentes, devotados...

Amados, loucos, de prazer perdidos...

Eder Mag
Enviado por Eder Mag em 12/04/2006
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