AGORA QUE A TENHO
Inspirado no poema QUANDO EU, de Fernando Pessoa ( Alberto Caeiro).
Quando eu não te tinha
Não olhava a Natureza
E pouco sabia de Cristo.
Agora a Natureza e a tua beleza
eu as contemplo religiosamente.
Isto é tudo isto.
Deste modo me vens assim
ó Vida, que no mar dos teus olhos vejo-a
vendo o rosto de Maria.
Vou contigo pelos campos ermos
ou em floridos caminhos
entre borboletas e pássaros.
- Não me doem os espinhos -.
Em ti repousam os meus cansaços
E a natureza nos acolhe nos seus braços.
Esqueço-me da dor que se dilui
E me arrependo de alguém que ainda não fui.
Inspirado no poema QUANDO EU, de Fernando Pessoa ( Alberto Caeiro).
Quando eu não te tinha
Não olhava a Natureza
E pouco sabia de Cristo.
Agora a Natureza e a tua beleza
eu as contemplo religiosamente.
Isto é tudo isto.
Deste modo me vens assim
ó Vida, que no mar dos teus olhos vejo-a
vendo o rosto de Maria.
Vou contigo pelos campos ermos
ou em floridos caminhos
entre borboletas e pássaros.
- Não me doem os espinhos -.
Em ti repousam os meus cansaços
E a natureza nos acolhe nos seus braços.
Esqueço-me da dor que se dilui
E me arrependo de alguém que ainda não fui.