Amor e ódio

No centro há uma muralha, de um lado
Uma força bruta, do outro uma outra
Força que em desvantagem pela vida luta.

Atônitos povos assistem aos aviões e bombas
Cruzarem os céus de suas pátrias, traçantes
Que prédios destroem e inocentes matam.

A terra arrasada chora enquanto os filhos
Sobre ela caminham, de repente o estrondo
Todos tentam se proteger qual galo na rinha.

Guerra, povo de esperança sem noção, reúnem-se
As Nações Unidas que tentam se esconder e nada
Pudem fazer contra os homens de amas nas mãos

De voz velada a grande Nação reunida confirma
Que de fato nada pode fazer, alia-se ao grande capital,
Parecendo não fazer mal ver tanta gente morrer.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 12/01/2009
Reeditado em 12/01/2009
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