Estrela Cadente


...! Vez em quando ela vem e me devora...
Fico feliz... (no mundo diferente!)
Depois... Sem mais nada, vai embora
Não entendo a estrela cadente!...

Seu rastro estelar marca espaço afora
Sua luz confunde minha mente
Amenizo a dor ... e o verso chora;
- Eis o remédio ao amor silente.

Ela vem... Volta pra outra dimensão
E eu me alimento de solidão;
Que fazer, se tudo está escrito?

Ah, vida: - um corredor de estrelas,
Entre milhões; como conseguir vê-la?
Meu olhar se  perde no infinito!...


Ribeirão Preto, 28 de dezembro de 2002.
8h20 min.

Machado de Carlos
Enviado por Machado de Carlos em 11/01/2009
Reeditado em 05/12/2011
Código do texto: T1378728
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