Livre
Morto (?). Ora, poeta! Teu verso é raro
Há tanto amor... Tanto bem querer na rima
Fazes poesia de ouro! Ao ler-te (-) paro!
A mim... A muitas... Teu escrever fascina!
Mas eu! Meu verso (tu) sabes que é mudo
Sou uma flor só (fui isso?) de fim de tarde...
Não (?). Quero ser teu baobá em tudo
Minhas folhas caem no verão... E se arde
Na raiz da planta um vestígio de vida
Eu- poeta- quase a findar a lida
Uso o pincel (re)torno à escravidão(?)
Quase a bramir ergo (a princesa) mão
Envergo o verso de uma poesia
Amaste (somente) a mim- livre- um dia?