Poema Inacabado

Vens, lentamente

estalas os dedos e some

vou correndo, espero

fico e não te vejo

Voltas mansamente

sussurras desculpas

Acredito

Não vais

eu espero

Voltas numa volúpia

que entorpe e surpreende

E, novamente

foges sem deixar rastros

JOAO DE DEUS VIEIRA ALVES
Enviado por JOAO DE DEUS VIEIRA ALVES em 12/04/2006
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