Série  CÂNTICO  n.9

A Samaritana

Vou hoje carregar meu cântaro mais cedo,
e o trarei cheio de água da querida fonte.
Com ele atravessarei uma proibida ponte,
para banhar-te, com zelo, sob o arvoredo.

Vou cantar-te, feliz, a mais doce balada
- que aprendi (da mãe) em tenra infância.

Meus cabelos castanhos eu trarei soltos,
e envoltos em fita vermelho/encarnada.

Eu pedirei ao brilhante Sol que se retire,
ao mais doce luar que (antes) compareça.
Ah, eu embalarei ternamente o teu sono,
até que, por fim - vencido - adormeças!


Silvia Regina Costa Lima
30 de dezembro de 2008

 
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 10/01/2009
Reeditado em 16/02/2018
Código do texto: T1378198
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