Malvada e Coitadinho
E ela, seu jeito caiçara,
selvagem e cruel,
Eu, que também vim de longe,
não sou nenhum monge
nem busco o céu.
Entre a malvada e o coitadinho,
as aves que se alimentam de ovos
e os passaros que morrem nos ninhos,
lições que a vida ensina
para nos emancipar.
Você e eu, quero-te em meu caminho,
no despertar abri teu pergaminho
e escrevi em todas as páginas
que de ti venho a gostar.