NEM PERCEBES...

A brisa suave passeia...

Balouçando a ramaria.

Em vagas saudades volteia,

Espargindo a nostalgia.

E eu cá, com o peito em dores...

Por tantas mágoas vencido!

A latejar de amores,

E desamores vividos.

E tu,que nem te percebes...

Nem podes me dar guarida.

Desta angústia que me fere,

A desmanchar-me à vida.

Assim vivencio o penar,

Aos tropeços me esvaindo...

Quem sabe se a sorte mudar?

Inda não acabe sorrindo?...

Então,serei feito a estrela,

Mais brilhante lá do céu!

Tal qual deusa feiticeira,

A envolver-te em finos véus...

Sandra Sarmento
Enviado por Sandra Sarmento em 09/01/2009
Reeditado em 16/10/2011
Código do texto: T1375426
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.