Doce amor

Pela estrada caminhava, nas margens
Avistava casas de todas as cores
Galpões empoeirados, construções
Do século passado, alpendres cercados
Em flores onde a vida era fantasia
Sem ódio, desavenças e desamores.

Imaginara-se,  entre rocha e floresta, à vida
Fazendo festa, tendo o que comemorar,
Debruçado na varanda, vendo por toda
Banda brilho lindo do luar.

Acalmara o coração e pôs-se a sorrir,
Tudo não passou de um sonho
Doce amor, longa estrada, longa vida
Tudo num eco medonho, exato porvir
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R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 08/01/2009
Reeditado em 08/01/2009
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