AGUAS DO SEM FIM
Rua curta; não passa dos trezentos metros, medidos a trena,
Em cada cinco metros, medidos com os olhos, um buraco.
E se não estou alerta, caio no buraco e torço meu ego,
Caminho, e sinto um cheiro que vindo do mar é denominado:
(pelo povo daqui). De cheiro de maré, é cheiro que ao nariz,
Pode ser fétido ou dadivoso, depende da tua necessidade.
Os homens daqui, transportam na face os mistérios do mar,
Sisudos pelo entalhe do vento e do sal, são homens ao gosto de suas mulheres
E mulheres aqui, são fibra e valentia, sorrisos e esperanças,
De seus homens; aguardam que retornem,
E que tragam um filho, que não tenha a sina do pai.
A morte aqui, é uma consorte, vista ao longe;
No sopro do vento, e no grosso das águas.
No escurecer do horizonte e no riso – estardalhaço,das aves de mau agouro
É janeiro, eu sinto um cheiro, recebo meu peixe e um sorriso.
De repente tenho um amigo, um homem do mar...
E o peixe, não preciso pagar
Sou reconhecido, pelo sal na alma que transporto desde antes, aqui chegar!
Rua curta; não passa dos trezentos metros, medidos a trena,
Em cada cinco metros, medidos com os olhos, um buraco.
E se não estou alerta, caio no buraco e torço meu ego,
Caminho, e sinto um cheiro que vindo do mar é denominado:
(pelo povo daqui). De cheiro de maré, é cheiro que ao nariz,
Pode ser fétido ou dadivoso, depende da tua necessidade.
Os homens daqui, transportam na face os mistérios do mar,
Sisudos pelo entalhe do vento e do sal, são homens ao gosto de suas mulheres
E mulheres aqui, são fibra e valentia, sorrisos e esperanças,
De seus homens; aguardam que retornem,
E que tragam um filho, que não tenha a sina do pai.
A morte aqui, é uma consorte, vista ao longe;
No sopro do vento, e no grosso das águas.
No escurecer do horizonte e no riso – estardalhaço,das aves de mau agouro
É janeiro, eu sinto um cheiro, recebo meu peixe e um sorriso.
De repente tenho um amigo, um homem do mar...
E o peixe, não preciso pagar
Sou reconhecido, pelo sal na alma que transporto desde antes, aqui chegar!