O TEU VENTRE, COLO DE TODA A CRIAÇÃO

As eras

O tempo sucedesse

Um após outro

Numa bela e digna canção

Palavras

E demais sons que ficam só para nós

O Teu Ventre, colo de toda a criação

Num beijo que se dá

A sós

Mas que ganha uma inusitada dimensão

Há muita gente para o receber

Mas Sabes que é a Ti destinado

O Teu Ventre, colo de toda a criação

Mundos por desvendar

Realidades por tecer

Teia poderosa

Da mais delicada ficção

Quando os espelhos se confundem

O Teu Ventre, colo de toda a criação

Porque no crepúsculo dos primeiros Dias

Foi a mim

Que decidiste escolher

Pegando na ténue luz que brilhava no meu canto

E escolhendo-a

Para iluminar o anoitecer

Fazendo com que as noites fossem dia

Urdindo para que das trevas

Nada surgisse

Que me fizesse tal temer

Formando um pacto indestrutível

Forjado na palavra”União”

Tu eras a fonte

Da minha inspiração

E ao mesmo tempo destino

De quase tudo quanto eu tinha para dar

O Teu Ventre, colo de toda a criação

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 07/01/2009
Código do texto: T1371909
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