MORRER MIL VEZES...DE AMOR

Quando eu vi, a tua silhueta insinuante

eu não acreditei

Você tocou de leve em meu ser

E ele cresceu em mim

Dona deste corpo em movimento

Faça outra vez

Para que eu seja um

E seja mil em um

E seja mais que um

E seja mais que o fim

Você me fez arder em seu ardor

E eu me consumi

Toda a força que eu tinha

Eu te dediquei

Minha fonte de delírio e desejo

Derrama sobre mim teu elixir

em forma de um beijo

que eu já me reduzi,

em teu molejo

que eu já me expandi

em teu gracejo

que agora eu estou aqui, inerte

a tua mercê

pra outra vez então,

morrer de amor.

Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 07/01/2009
Reeditado em 09/01/2009
Código do texto: T1371673
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