O MENSAGEIRO DO AMOR

Veio um vento mansamente

E tocou suavemente os meus lábios

Deixando neles um sabor adocicado,

De um amor de duração infinita.

Fechei os olhos automaticamente

Para apreciar aquele sabor

Deixado pelo enamorado beijo.

Minha mente saiu em desespero

Em busca da pessoa amada,

Dona daquele beijo com gosto de amor;

Mas a quem encontrar? Digam-me,

Se não suspeito de ninguém

Que esteja assim querendo me namorar!

Estou só! Continuo só! Vivo só!

Nunca entreguei meu coração a alguém,

Jamais alguém viveu exclusivamente

Para mim em nome do amor.

Quem cometera tal ousadia?

Por que não veio pessoalmente

Presentear os meus lábios e meus olhos

Com sua encantadora presença?

Com a cabeça quente de tanto pensar

Em quem seria o ser indeterminado

Que se apaixonara de repente por mim,

Veio o mesmo vento novamente,

Acariciou-me a cabeça, falou-me no ouvido:

- Seu bobão, não se preocupe,

Eu sou apenas um mensageiro!

O seu amor está a caminho

Com o coração aberto para você nele residir e

Com um mundo maravilhoso para ambos conquistarem.

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 06/01/2009
Código do texto: T1371289